Dia das Mães.
Para quase todas as mães neste dia
o melhor presente não está em nenhuma
loja, mas sim numa palavrinha de apenas
três letras: a palavra paz.
Há milhares de mães que não sabem o
que é ter paz na vida. Elas vivem atribu-
ladas e exauridas, com vários problemas
familiares, conflitos e tensões. São bri-
gas de irmão com irmão, de genros e no-
ras, brigas por herança, por dinheiro, por
questões pessoais, e a mãe no meio disso
tudo atormentada, angustiada, sofrida. O amor dos filhos pelas mães é
só da boca para fora pois, os atos e atitudes dos filhos só comprovam o
desamor. Além de tudo, a maioria das mães vivem sobrecarregadas com
roupas para lavar e passar, comida para fazer, casa para arrumar e ain-
da mais: filhas instávéis e complicadas, filhos viciados em drogas, gen-
ros ausentes e omissos, noras pirracentas, netos levados para tomar
conta, uma enxurrada de questões que todos poderiam solucionar sem
sobrecarregar as mães, injusta e abusivamente.
Isto vem provar que a maioria das mães não é considerada mães pelos
seus filhos e sim não passam de empregadas, sem carteira assinada, sem
salário e sem horário, sempre a serviço dos caprichos dos filhos que nem
se lembram que as mães também têm o direito do descanso do corpo e
do espírito e se isso não acontecer elas, com certeza, vão morrer mais
cedo de desgosto e aí todos vão ficar em volta dela, chorando e se lamen-
tando dizendo que a amavam muito.
Estranho amor: amor egoista,amor exclusivista, amor possessivo. Amor
na base do vem a nós. Amor que nunca soube o real sentido da palavra paz.
Mãe é para amar e não para maltratar.
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